Hoje faz um ano que eu desisti de você. 365 dias desde que me forcei a te ver por aí e não me importar mais com o teu sorriso torto. Não ligo mais se ouço tua voz pelos corredores; se o telefone toca não é o seu nome que eu espero ver no visor. Tenho dó porque você nunca saberá o quanto eu te procurei na TV, que eu te escrevi um poema numa terça-feira à noite. E (não) saber, meu bem, vai ser sempre o maior erro que deixamos de cometer. Mas deixa estar. Meus lábios agora têm outros donos, meu sorriso pertence a outros alguéns. Não me importa se você sente remorso em me ver de mãos dadas por aí com um rapaz que não se parece nada contigo.
Era só um jogo. Nosso placar jamais sairia do zero a zero. Parece empate, mas foi derrota.
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